A elaboração de um plano eficaz de gerenciamento de risco é a chave não apenas para prever possíveis desafios na cadeia de suprimentos, mas também para alinhar o progresso de todas as etapas da operação.
A realização do gerenciamento de risco no transporte, fundamental para manter a integridade das mercadorias e garantir entregas pontuais, depende da compreensão sobre como criar e implementar um plano como esse, pois não é uma tarefa simples.
Esse é um assunto que exige conhecimento e atenção aos detalhes. Por isso, continue lendo e descubra os elementos fundamentais, as melhores práticas e as ferramentas tecnológicas que podem tornar o seu planejamento mais eficaz e seguro.
O objetivo principal do PGR é promover uma gestão de cargas mais eficiente por meio de ações e tecnologias com foco em mitigar possíveis ameaças, monitorar frotas, controlar a cadeia logística e identificar riscos antes que se tornem um problema concreto.
Nesse sentido, o Plano de Gerenciamento de Risco é de grande importância por promover benefícios que vão além da área logística, abarcando os demais setores da empresa.
Quando o PGR e a gestão de cargas ocorrem de forma adequada e conjunta, os benefícios refletem diretamente na produtividade e na qualidade do transporte e da entrega dos produtos, gerando ainda mais valor aos clientes e, consequentemente, a possibilidade de novos negócios.
Em síntese, o Plano de Gerenciamento de Risco é capaz de:
Para que o gerenciamento de riscos em transporte de cargas seja eficiente, é preciso que o PGR passe por um processo de elaboração definido e estruturado, de acordo com cada empresa.
No geral, o PGR possibilita a redução de acidentes, roubo de cargas, multas, armazenamento incorreto, entre outras questões envolvendo o transporte rodoviário de cargas. Sendo assim, veja o que não pode faltar no Plano de Gerenciamento de Risco:
Elaborar um eficaz Plano de Gerenciamento de Risco é uma tarefa estratégica que necessita de um considerável aprofundamento. Afinal, cada passo é crucial e requer atenção e conhecimento das nuances da operação logística.
Iniciamos com a definição do escopo. Aqui, você precisa fazer uma exploração completa do seu processo de transporte de cargas.
Ou seja, verifique se há algum tipo de avaliação de risco já em operação. Além disso, identifique, de forma clara, as etapas da cadeia logística onde os riscos devem ser avaliados. O escopo é o alicerce do seu plano, então reserve um tempo para torná-lo o mais detalhado possível.
O próximo passo é o levantamento de dados. Sendo assim, aqui, a sua missão é coletar uma ampla gama de informações, tais como ocorrências de roubos e acidentes, rotas com maior número de sinistros, frequência de atrasos nas entregas e condutas do mercado para estas situações.
Ou seja, este passo garante que você está baseando seu plano em dados concretos e relevantes para o seu contexto.
Com os dados em mãos, passamos para a detecção dos riscos. Isso envolve uma análise aprofundada das informações coletadas para identificar os principais riscos que afetam as suas operações.
Por isso, tenha em mente que identificar o risco não é suficiente. Você deve se debruçar sobre ele, entendendo o que representa para o processo e suas eventuais consequências.
Na sequência, você precisará analisar as atividades que corroboram com o controle de risco.
Esta etapa envolve a investigação e identificação de atividades específicas, mecanismos e procedimentos que podem atuar como meios de controle e mitigação desses riscos. O objetivo é entender quais são as ações eficazes no controle dos riscos levantados.
Continuando, é fundamental determinar a probabilidade dos riscos. Esta etapa é o ponto de conversão onde você começará a categorizar e priorizar os riscos.
Para cada risco identificado, estime a probabilidade de ele se tornar realidade. Mensure, o quanto for possível, esta probabilidade.
Este é o momento de refletir sobre o “e se”. Caso o risco se concretize, qual seria o impacto? Baixo, médio ou alto?
Ao analisar de forma objetiva, você poderá construir um panorama preciso e criar uma lista de impactos numa escala, da mesma forma que fez com a probabilidade. Isso ajudará a moldar a estratégia para focar em riscos de alto impacto ou alta probabilidade.
Agora, chegamos à etapa de determinação do nível de risco. Depois de definir os impactos que o risco pode causar e a probabilidade de ocorrer, é hora de nivelá-los.
Nessa fase, estamos efetivamente criando uma classificação que vai ajudar nas próximas etapas do plano. Este exercício é crucial para entender o cenário como um todo e tomar decisões informadas.
Seguindo em frente, é hora de ordenar os riscos de acordo com as avaliações feitas até aqui.
É preciso destacar os riscos mais urgentes e que necessitam de ações imediatas dos que podem esperar ou que representam menor prejuízo. Tal ordenação contribuirá para tornar a gestão de riscos mais estratégica e efetiva.
Em seguida, vem o planejamento das ações de mitigação e contingência. Aqui você precisa desenvolver estratégias para os riscos que foram identificados e ordenados.
As ações de mitigação visam reduzir a chance de um risco ocorrer ou minimizar seu impacto. Já as ações de contingência são planos B a serem acionados caso o risco se materialize na operação logística.
Agora, com as ações implementadas, é hora de analisar a eficiência das estratégias. Realize uma análise rigorosa para verificar se as medidas estão funcionando como planejado.
Contudo, caso haja necessidade, faça ajustes para garantir que os riscos sejam efetivamente gerenciados.
O próximo passo é calcular os riscos residuais. Estes são riscos que permanecem após todas as medidas de prevenção e mitigação serem efetivamente utilizadas. É importante monitorá-los, pois eles ainda podem gerar impactos significativos na operação.
Por fim, é importante manter o monitoramento dos riscos. A gestão de riscos é um processo contínuo e deve ser revisado periodicamente.
Manter o monitoramento permite que novos riscos sejam capturados em tempo hábil e facilita o ajuste das estratégias conforme necessário. Este é o passo que fecha nosso ciclo, mas que também indica que a atenção à gestão de riscos deve ser constante e ativa.
Ao lidar com o gerenciamento de riscos na logística, existem desafios inegáveis. Mas a implementação de um Plano de Gerenciamento de Risco pode ser prejudicada por diversos fatores.
Primeiramente, existe a complexidade inerente à natureza do setor logístico, com sua diversidade de componentes interconectados, cada um com seu próprio conjunto de potenciais riscos.
Além disso, a mudança constante na regulamentação governamental e as variações do mercado podem dificultar a capacidade de uma organização de acompanhar e responder a novos riscos emergentes.
Outro desafio é a resistência à mudança. A implementação eficaz de um Plano de Gerenciamento de Risco geralmente requer uma mudança na cultura organizacional, o que pode ser um obstáculo difícil de superar.
Finalmente, a falta de recursos adequados, sejam eles financeiros, humanos ou tecnológicos, pode restringir a capacidade de uma organização de gerenciar efetivamente seus riscos.
De toda forma, para superar esses desafios, uma solução ideal é incorporar tecnologias eficientes que possam auxiliar no gerenciamento de risco no transporte, e é sobre isso que iremos falar a seguir.
Por meio da gestão de cargas e do PGR, é possível praticar medidas preventivas e diminuir os riscos no transporte de cargas. Na prática, empresas podem contar com o trabalho de quem é profissional no assunto, como é o caso da BRK Tecnologia.
A BRK desenvolveu três soluções específicas para promover a gestão de cargas e o gerenciamento de riscos em transporte de cargas. São elas:
Uma solução que atua na prevenção de riscos e acidentes, além de promover segurança às cargas e aos motoristas.
Por meio do monitoramento dos veículos, o Gerenciamento de Risco faz o acompanhamento simultâneo das viagens, 24 horas por dia, e utiliza de inteligência aplicada ao sistema por meio das parametrizações do PGR.
Já a solução Gestão Logística visa promover melhorias e ajustes aos processos operacionais, ajudando empresas na gestão de cargas por meio de uma cadeia logística mais bem articulada, com a otimização de recursos e identificação de vulnerabilidades.
Além disso, a Gestão Logística faz o acompanhamento logístico de perto e em tempo real, dando mais visibilidade aos dados e ajudando a otimizar o processo de tomada de decisão.
Por sua vez, a nossa solução Prevenção de Acidentes busca diminuir riscos e vulnerabilidades por meio da avaliação contínua de comportamentos dos condutores.
Assim, após a análise de dados (que envolvem desde o tempo de condução sem parada até a velocidade média do caminhão), é possível visualizar quais práticas e orientações são mais cabíveis.
Um Plano de Gerenciamento de Risco bem elaborado é a chave para uma operação logística eficaz e segura. Conduzir essa tarefa nem sempre é fácil, pois requer conhecimento e atenção aos detalhes.
No entanto, você pode sempre contar com especialistas para garantir que seu plano é robusto e confiável. A BRK Tecnologia é uma referência quando se trata de implementar um Plano de Gerenciamento de Risco eficaz no transporte rodoviário de cargas.
Afinal, com nossas ferramentas de última geração e a experiência que adquirimos no mercado, somos capazes de fornecer soluções inigualáveis para a mitigação de risco.
Além disso, através da logística aplicada a processos de transporte, monitoramento de veículos e orientação aos condutores, conseguimos assegurar operações mais eficazes e seguras.
Portanto, se você está pronto para enfrentar os desafios da logística com confiança, fale com um especialista e descubra tudo o que a BRK Tecnologia pode fazer, para otimizar o seu gerenciamento de risco.
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